Na
casa ao lado, silêncio.
Na
rua à frente, nenhuma viva alma,
nenhum
som de passos, nada!
Na
avenida, longínquos
ruídos
esparsos do atrito dos carros.
A
madrugada segue tranquila,
menos
aqui,
neste
espaço de 12 m2,
onde
o estiramento da coxa,
o
suor na
face,
o
gemido abafado,
os
dedos úmidos
e
a cama desarrumada,
indicam
um
tempo de
folgança.
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