25 janeiro 2009

Minas Gerais



São sucessões de verdes folhagens,
mares de esperança,
que rolam em um fogo astral,
simulando uma vida amena e feliz.

Montes verdes,
cheios de alma
(ensino exotérico).
Com um sol claro,
igual ao pensamento.

É ai que quero morar,
rindo da solidão,
mergulhado em um rio de calma
(claro que sim!),
pensando em ti,
retirando todo ouro
dessas Minas Gerais.

22 janeiro 2009

Fim



Quebrou um aroma
de perfume de gozo,
pedindo que eu te deixasse
sem olhar para trás,
sem ver às marcas
impressas em ferro à brasa.

Agora o cheiro é acre,
azedo,
gosto de óleo de rícino,
Emulsão Skott,
bacalhau dormido depois do domingo de Páscoa.

Foi fundo
ao falar do brilho que corria no corpo
e agora não atrai mais,
como um Halley que passou.

Foi um buraco aberto para o Japão,
com direito de ver os amarelos rirem de mim,
e o Monte Fuji a desabar.

Foi passagem comprada para guerra do Vietnam,
sem Rambo e Schwarnegger
para me defender.

Foi o meu pior orgasmo.
Meu pior sonho
(um pesadelo!).

Foi o fim!

20 janeiro 2009

Quimera



Quimera,
Espelho do telho.
Suspeita de ação.

Meu caso,
meu Tejo,
Irrita um milhão!

Olhos suspeito,
de um doce pecado,
de uma doce ilusão...