13 dezembro 2010

Coração

Singelo,
meu belo,
o que tenho de mais puro,
bate agora muito apressado,
quase um espectro,
virado ao avesso.
Deixa-me tonto,
sem sangue nas veias,
um incomodo.
Quero te acalmar,
mas tu és surdo,
não ouve o que te imploro.
Para que? Não é?
Volta a balada
dos 60 segundos
de um minuto,
prescrito em um tempo de Itaparica,
Bariloche ou
de uma tarde no
Castelo de Neuschwanstein.
Não te quero assim,
dose de Hermes,
Deus da agilidade.
Quero Logo,
com a cara de meu tempo,
avatar atemporal,
menos irresponsável,
menos machucado,
menos apaixonado,
muito mais amado!