Cumprindo o praxe universal
de emissor,
receptor
e meio,
o ritual criado por Eros,
teve inicio no jogo de palavras.
Mas todas curiosas,
indiscretas,
bisbilhoteiras,
do tipo:
Próprias para despertar o interesse.
Próprias de uma língua oficial
de 280 milhões inquilinos.
Próprias,
que começaram abrir
sabe lá por quem?
Quando?
Onde?
Na sucessão das horas
(confesso: foram poucas!),
a transmissão racional foi distanciada.
Quem?
Quando?
Como?
Ficaram no passado.
Quem?
Quando?
Como?
Já tinham as respostas,
que aqui são improprias
apresentar.
Sonoras compreensíveis
de outrora,
passaram a simples percepção.
Gemidos,
murmúrios,
suspiros,
arfados,
hálito.
Sensações
(odor e umidade)
percebidas pelo dedo indicador
e não mais pelo ouvido médio.
Para que?
Quem?
Como?
Quando?
São distantes do que Eros
criou.