Meu bem
anda em uma trilha embaraçada,
cheia de fantasmas, traumas e mexilhões.
Aqui e ali ela vê alma penada,
e crê nas cores que são.
Uma delas joga no ataque,
outra, na retranca e confusão.
Isola-se diuturnamente,
e a madrugada é uma urutau.
Quem dera dispensasse
o passado,
o medo,
a tristeza,
e todo mau.
Quem dera?
Voltaria a sorrir,
com a broma da aeromoça da TAM,
e a lentidão do garçom preguiçoso.
Dormiria tranquila,
sem noite de exaustão.
Não pediria desculpa vã,
nem obrigados, obrigado e obrigado.
Aposentaria o riso forçoso,
as cores pálidas,
(do branco ao marfim),
os novelos e o tear.
Retornaria ao prumo
e a decisão.
...E eu teria enfim,
com quem brincar.