Cover de poemas

27 julho 2021

Como ir de Mucugê para Piatã (Bahia)?

 Como ir de Mucugê para Piatã (Bahia)?

(obs. o blog é de poema e pensamentos, mas vou colocar aqui esta informação para ajudar a outros, que, como eu, precisou/precisa fazer este trajeto).

Algumas informações antes:

Fui para Mucugê/Bahia em julho de 2021. Sai de Salvador/Bahia às 6 horas, e cheguei, de uma forma tranquila, sem pressa, ao meu destino às 13 horas. Segui a BR 324 (com dois pedágios), uma via duplicada, carregada de caminhões e outros carros, principalmente na saída de Salvador e chegada no município de Feira de Santana. De Feira de Santana, peguei um pequeno trecho da BR 116, até a passagem do Rio Jacuípe e Polícia Rodoviária Federal, e segui a BA 052, na direção da cidade de Ipirá. A BA 052 está muito bem conservada, com pouco movimento de caminhões, e dirigibilidade ótima. Tem passagem por algumas pequenas cidades (nestes lugares, há radares de velocidade). Obs. olhe a transição de vegetação e relevo (de recôncavo baiano para Caatinga). Obs. para quem gosta, no município de Ipirá, há várias lojas das fábricas de produtos a base de couro (bolsas, sapatos, cintos etc.). Logo no início da cidade de Ipirá, pegue a BA 233, daí são 80 quilômetros, em uma pista tranquila, sem buracos até a cidade Itaberaba. A partir de Itaberaba, são mais 100 quilômetros, dentro da BR 242, até o distrito de Coqueiros, após o posto de combustíveis “Del Rey”. Este é o trecho mais tenso da viagem: muitos caminhões (todos “trabalham”, no Oeste Baiano, no transporte de soja e outras coisas), com poucos locais de ultrapassagem, várias curvas, e alguns buracos (conservação precária!). Dai, se entra na BA 142: um paraíso para os amantes de viagem tranquila. A BA 142 está um “tapete” (julho 2021!!!). São 80 quilômetros até Mucugê. Este trecho é o mais lindo de todos e passa por vários locais de interesse turístico: o Pantanal de Marimbus; a cachoeira do Ramalho de Cima; Andaraí (pouco valorizada, nos manuais turisticos da Chapada Diamantina, mas deveria ser considerada como local para ficar, para conhecer à região); Rio Paraguaçu; entrada de Igatú (obs. se for para lá, não entre na primeira entrada, perto de Andaraí, entre na entrada mais perto de Mucugê); entrada para o “poço Encantado” (um conselho: não vale a pena, se paga cerca de R$ 30/pessoa, para pouco tempo de observação, tem que chegar em horário específico e não se pode tomar banho); projeto “Sempre Viva”, entre outras. O visual é de tirar o folego. Vê-se natureza por todos lados. Temos a ideia da dimensão da Chapada Diamantina. E, finalmente, se chega em Mucugê, uma cidade histórica, com um centro gastronômico forte, vários locais de interesse turístico (a cidade em si, cemitério Bizantino, o morro ao lado do cemitério, projeto “sempre viva”, cachoeira do Tiburtino etc) e econômico (há fazendas de café, e, agora, uvas/vinícola) para a Bahia.

Como quis conhecer o local mais alto da Bahia, fui de Mucugê para a cidade de Piatã (obs. não vale a pena fazer o “bate volta”, se fizer isso, durma em Piatã).

Vou escrever a seguir como ir de Mucugê para Piatã/Bahia:

A BA 142, a partir de Mucugê, segue, em excelentes condições (julho 2021), para o município de Barra de Estiva. Para ir para Piatã, você tem que passar antes pelo município de Abaíra (conhecida na Bahia como a terra da cachaça), que está na BA 148. O problema deste caminho, está na ligação da BA 142 (Mucugê) para a BA 148 (Abaíra). Se você colocar no “Google Maps”, “ele” vai mandar você entrar no KM 218, da BA 142, para a BA 564. Nesta sugestão, na BA 546, são mais de 40 quilômetros de terra de chão, com trechos de areia, passando por algumas grandes fazendas, com um trecho de 10 quilômetros sem uma alma viva, passando por uma serra e pela localidade “João Correia”, até a BA 148. Se estiver chovendo, é uma missão impossível para um carro sem tração 4x4. Para reduzir o tempo nesta estrada (BA 564), não entre no KM 218 (como que o “Google Maps” indica), siga na BA 142, até próximo do KM 239, e entre na localidade "Riacho do Brejinho", na direção do distrito “Paiol”. Deste distrito (Paiol), segue mais 30 quilômetros de terra de chão (você reduziu 10 quilômetros, em estrada de terra, do trajeto anterior), em um local mais movimentado de gente. Neste caminho, você passará ainda por uma serra, em “Brejo de Cima”, e pelo distrito de “João Correia”, e, após seis quilômetros (do distrito João Correia), sairá na BA 148, no distrito de Malhada, pertinho de uma pequena igreja. A partir dai siga na direção Abaíra, sempre na excelente BA 148, e suba uma linda serra/montanha, para o local mais alto da Bahia, a cidade de Piatã.

Gustavo Mustafa Tanajura

Um comentário:

Anônimo disse...

beleza

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